(…)
‘Cause everybody cries
And everybody hurts
Sometimes
(…)
If you’re on your own
In this life
The days and nights are long
If you’re sure you’ve had too much
Of this life
To hang on…
(Everybody Hurts by The Corrs)
Às vezes. Todos choram. Às vezes. Os dias parecem noites. Sim, às vezes. Nem mesmo o conforto há. E o que nos resta? Se não importa o quanto nos sentimos machucados… E o que nos resta? Se não importa o quanto ainda há feridas… E o que nos resta? Se, às vezes, deixamos de existir.
Às vezes. Todos parecem idiotas. Às vezes. Todos parecem pouco inteligentes. Nada sabem sobre as estrelas. Nada sabem sobre os rios. Nada sabem sobre as letras. Sobre os poetas. Sobre nós. Nada sentem. Mas somente às vezes. Porque todos se machucam.
Sim, às vezes. Todos correm em vão. Sobreviventes de pequenas guerras da alma. Pequenos deslizes. Falhas. Mas somente às vezes. Armadilhas escondidas. Sozinhos seremos. Às vezes. Apagam-se as luzes. Fecham-se as cortinas. E o que nos resta? Se, às vezes, perdemos a fé.
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Se machucar é rasgar a pele e expor a carne, se machucar é despir a carne e mostrar a alma, sei como é… E é maravilhoso, conspurcar-se na dor alheia e sentir profunda a própria, só uma comunhão perfeita é capaz de produzir tal dor, a dor de ser um e sentir-se dois. Obrigado, Aline, por me fazer sentir como a vida machuca, e enquanto dói, um sorriso escapa por entre meus lábios. Continue iluminando nossos desktops e nossas vidas. Everybody hurts, and you shine… so much.
Oh, thanks 😉 A vida é linda: enquanto doemos, nasce em nós o vigor de toda beleza anímica, de todo crescer do espírito… E, neste momento, vários sorrisos escapam entre os meus lábios… beijão, Aline