Não tenho dúvidas de que sempre estaremos cercados por pessoas fingidas e dissimuladas. Também acredito que somos parte, em alguns momentos, desta geração: indivíduos politicamente corretos, que carregam em si um sujeito pronto para não contrariar, porque não quer ser desagradável. Esse tipo de comportamento, para mim, é desonesto.
Tenho pensado com freqüência sobre os relacionamentos virtuais. Sobre os comentários que os internautas deixam nos blogs uns dos outros. Sobre as conveniências. Sobre a insinceridade. E sobre nossa capacidade de se irritar com quem não concorda com nossas idéias, muitas vezes escritas de maneira confusa.
Fiquei pensando no quanto somos tendenciosos: costumamos respeitar muito mais aqueles que compartilham conosco da mesma opinião, dos mesmos ideais, do que os que se opõem a nós. E isso me parece arrogância. Uma tremenda arrogância!
Nós, que lidamos com um público internético (por isso mesmo, diversificado e desconhecido), precisamos ser mais cautelosos, mais perspicazes, mais sensíveis para respeitar a multiplicidade de opiniões. É isto que faz da vida algo tão atraente – a possibilidade de não existir um mundo, mas todos os mundos possíveis.
“Quem é como o sábio? E quem sabe a interpretação das coisas? A sabedoria do homem faz brilhar o seu rosto, e com ela a dureza do seu rosto se transforma.” (Eclesiastes 8:1, retirado da Bíblia Online)
Aline…
Não vejo só “insinceridade” nos relacionamentos virtuais… Se não plantarmos a semente, quem dará o grão? Se não molharmos a terra, quem proverá a fome? A fome de viver, de sentir, de amar… Pense nisso.
Edison, vc tem razão: não há somente insinceridade e conveniências. Há também afeto. Honestidade. Admiração. abraços, Aline
porque não coloca uns botoes de curtir do face, e de outras redes sociais? ia ficar mais fácil pra compartilhar esses textos irados!