FRIDA
por Aline Menezes
1947. Um ano importante para Frida. Todas as suas emoções são racionais. Isso porque sua razão é sempre com base na emoção. Pouco se sabe sobre ela. Alguns ainda arriscam dizer que Frida é estranha. Mas aqui vai uma defesa: ela não é estranha. Ela apenas é uma garota. E qual o problema de ser uma garota?
1968. Um ano importante para Frida. Não. Ela não é dessa época. Aliás, sabe-se pouco sobre o porquê de essa data ser tão relevante…
“As datas não são importantes. As pessoas sim! As datas tornam-se importantes porque geralmente são associadas às pessoas por quem se tem estima [no caso, o pai de Frida].” É o que ela poderia dizer.
– Como vai, pai?
– Mais ou menos, filha.
– O senhor está com o rosto abatido. Por quê?
– Tantos anos se passaram, Frida, e eu ainda tenho tantas feridas na alma, tantas incertezas, tantas inseguranças… Acho que estou morrendo.
– Pai, vire essa boca pra lá! O senhor ainda conhecerá seus netos! Acredite!
– Eu queria acreditar, mas não consigo. Queria ser forte, mas não consigo.
– (suspiros)
– (silêncio)
– Não sei, pai, mas eu gostaria que o senhor soubesse que sofro pela sua fragilidade.
– (ele chora)
– (ela chora)
– Conte comigo! Não sei mais o que posso fazer, mas desejo ajudá-lo. Ajude-me a fazer isso.
– (…)
Frida precisava pegar o vôo para algum lugar do mundo…
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