(…)
é assim que se começa, quando não se sabe por onde começar.
Palavras impensadas, não declaradas e declaradas. Palavras sem palavras. Mas o Verbo se fez carne e habitou entre nós. O Verbo. O echad. Que é o meu consolo, acaba por me consolar. O Espírito, o Consolador…
No latim, no hebraico, no grego, no mais… No mais, quem irá me interpretar? Quem vai me definir ou me ler? Quem mais?
! exclamação;
? interrogação.
No mais, do que vou me amedrontar? Tampouco vou. Sem respostas. Sem palavras. Há sempre um momento especial no momento em que nada nos parece distinto.
Abstração. Abstrair. Abstrato. Abstraimento…
(…) é assim que se termina, quando não se quer terminar.
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(poema inspirado em mim, numa quarta-feira, às 13h06)