Ser um bom observador é, antes de mais nada, ter sensibilidade para captar as nuanças (e/ou disfarces) do “ser humano”. Nos últimos dias, tenho pensado que a sensibilidade (capacidade de sentir, perceber, intuir) é mais importante que o acúmulo de conhecimento adquirido pelo homem. A arrogância é uma extensão da pobreza. Pobreza de algo.
Com certeza. Especialmente porque a sensibilidade é essencial para, não só esse acúmulo, mas também para o uso desse conhecimento, já que todo conhecimento precisa de certa forma ser aplicado.
Agora, a sensibilidade para quem tem pode ser um fardo, não acha?
José, não sei sob qual perspectiva vc considera que a sensibilidade pode ser um fardo. De qualquer forma, creio que essa capacidade de percepção e intuição pode, sim, provocar algumas angústias em nós. Porém, prefiro a inquietação provocada pela sensibilidade à anestesia provocada pela alienação… beijos, Aline
Dois dos meus personagens favoritos são bons observadores, mas pouco sensíveis. O primeiro é o detetive inglês, Sherlock Holmes, totalmente insensível, desconhecia muitas coisas da ciência, mas conhecia apenas aquelas que lhe eram importantes. O Dr. House (baseado no primeiro) é mais insensível ainda que Holmes – é um pouquinho cruel até. Os dois são grandes observadores, mas de doidos que são, precisam ser é observados!
Mas, voltando ao tema proposto, sim, saber compreender a natureza humana é muito importante, eu diria que é a habilidade que todo ser humano deveria desenvolver em potencial. Mas nossa cultura favorece a educação da mente, em detrimento da educação do coração. Como diria Lewis, estamos criando homens sem peito, e cada vez mais arrogantes.
Digo, o seu primeiro parágrafo apenas contraria – de alguma forma – o meu pensamento inicial. Quando me referi a “bom observador”, trouxe aliado a isso o fato de ser “sensível”… Algo diferente de suas personagens. Em relação a Lewis, é mais ou menos por aí mesmo! Aline
Ainda bem q vc chegou a essa conclusão, de que a sensibilidade eh mais importante q o conhecimento, na realidade a sensibilidade eh o maior conhecimento q o homem pode adquirir.Fico feliz q esteja asssi apesar de um ouco de melancolia q vem junto no geral eh sempre muito bom chegar a essas conclusões.Bjos
Michel, eu não diria que é uma “conclusão”. É um pensamento fruto de minhas experiências pessoais. Obrigada pelas visitas!!! beijão, Aline
Olá Aline!
Acho que não sou uma boa observadora… Me acho muitas vezes distraída, e acabo por não notar certas cousas. Mas normalmente essas cousas que eu não noto são muitas vezes os aspectos negativos das pessoas. Ou seja, aquilo que mais incomoda os outros não me incomoda. Mas no meu caso não acho falta de sensibilidade, é mais um senso de que ninguém precisa ser perfeito, já que eu não sou. 🙂
Agora quanto ao que você disse corcordo plenamente que “arrogância é pobreza de algo”. Acho engraçada a reação das pessoas quando vêm me dizer que Fulano ou Beltrano é arrogante e eu respondo: “Não diga isso. Ele é uma pessoa carente.” Elas sempre pensam que eu estou brincando ou me fazendo superior a eles… Mas sabem que todos nós temos nossas carências. A diferença está em como lidamos com nossas carências.
Eita, vou terminar o comentário por aqui, senão… rsrs
Beijos!
Rebeca, certa vez, alguém me disse que “escrever é correr o grande risco de ser mal interpretado”. Até mesmo porque cada leitor carrega consigo sua própria história de vida, e isso lhe permite dar várias interpretações para uma mesma frase. Por que estou dizendo isso? Porque em nenhum momento pensei sob o seu ponto de vista… A sensibilidade a qual admiro é exatamente o olhar atento para ver o outro, para ver a vida, para encarar um modo de viver sensível. Esse seu lado distraído, como vc julga ter, não deve mesmo ser falta de sensibilidade. Assim como vc, eu também gosto de ver o lado bom das pessoas, PORÉM, nem sempre sou ingênua para não perceber com quem estou lidando. Às vezes, acho engraçado como os nossos pensamentos podem entrar por caminhos diferentes… De certa forma, isso é muito bom. beijão, Aline
Oi querida, quando foi que você falou comigo e eu não respondi??!! Ai meu Deus, me sinto até envergonhada!
Desculpe-me, estou no limite da desorganização. Quase não dou conta das coisas que tenho pra fazer. Por isso ando tão sumida.
Mas quem sabe com a chegada dos 30 as coisas melhoram… (dia 20/07, by the way)
Beijos mil.
Ê, Prit, seu dia de glória tá chegando… 20 de julho que lhe espere. beijos, Aline
Acho que os observadores são pessoas devassas, devassam a alma dos outros… Tenho receio deles… Observar é uma forma de torturar as circusntâncias até o limite do humano.
Será? Falando assim, também vou ficar com medo deles. Mas esqueçamos os observadores devassos, os cretinos. Pensemos nos observadores sensatos. Lembremos de Maquiavel… 😛 abçs, Aline