Catherine e Louis
CAPÍTULO I
Algumas pessoas são como as obras de Tchaycowski, muito barulho, pratos, metais e bumbos, mas é só na superfície. Você é como Chopin e Debussy, uma aparência melódica, mas no fundo uma tensão insuportável que nunca se disssipa no movimento, é quase um rasgar do espírito. (Louis diz para Catherine)
CAPÍTULO II
… e não falemos de angústia. Dessa dor que nos dilacera, que nos torna culpados, como se pudéssemos controlar o mundo e tudo que nele há. Somos humanos por excelência, porque temos o desejo que nos purifica a alma: queremos viver. Sabemos ser inconseqüentes e intransigentes. Sentimos saudades ? eis nossa revolta contra o tempo, contra o espaço e contra o mundo. Discutimos nossas misérias cotidianas e históricas, pessoais e impessoais, buscamos ser honestos. Cinicamente honestos. (Catherine diz para Louis)
CAPÍTULO III
Compreendemos nossa condição fragmentária, imperfeita, implacavelmente imperfeita. E não nos mobilizamos por conta dessa imperfeição. Foi mais forte que nós. Mais intenso. Tenso. Desejos incontroláveis de transgredir. Não a transgressão que nos faz eternamente machucados, culpados, enganados. Mas aquela que nos deixa em paz, porque fomos capazes de dizer um para o outro o quanto somos especiais. E, curiosamente, não somos mais uma capela, mas uma verdadeira catedral. (Louis escreve para Catherine)
CAPÍTULO VI
O que há em nós é sagrado e profano. É puro e impuro. Parece vida, mas parece morte. Os dias nos consomem o espírito; roubam-nos o silêncio: a mudez; deixam-nos eufóricos, ansiosos, armados e desarmados. E também conspiram contra nós. É nisto que acreditamos. Mudamos o rumo de nossa história. Sentimo-nos seguros e inseguros. Livres e aprisionados. Um paradoxo sem fim. Mas somos a nossa própria e imensa vontade de viver. (Catherine escreve para Louis)
THE END
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Nota: Esta imitação de conto é apenas minha forma de falar das lembranças que ficam em minha memória. Recordações daqueles anjos que me motivaram e me inspiraram para rascunhar certas linhas. E é assim que me despeço de 2007: com pequenos e intensos diálogos de quem também já soube o que é amar!
[Postado originalmente no dia 1º de janeiro de 2008, sob o título “Catherine and Peter Lewis”]
!!!!!!!!!!!!
???????????? beijos, Aline
Você traz uma riqueza dentro de si…
Deve ser porque carrego dentro de mim a vontade de absorver a riqueza de meus amigos, de minha família, da beleza da vida… E assim aprendo… E assim me entrego para o que há de bom! beijos, Aline
gostei do “capítulo” 1.
são diálogos e tanto esses daí..
avise a Cecília que já estou com a música de Gianluca aqui. e, como você mesma disse, que eu só comento aqui quando posto no meu, postei no meu. hahaha
até o próximo ano, prima.
beijos, eu.
Duka, o capítulo I é o meu preferido. Peter Lewis estava inspirado mesmo. Ele é admirável!!!! 😛 Acabei de avisar pra Cecília. Quanto ao seu texto, passarei lá. Até o próximo ano! beijos, de sua prima predileta.
Que em 2008 seus sonhos sejam realizados.
Beijos,
Jorge
Obrigada, Jorge. Espero, sim, q muitas coisas sejam realizadas… muitas… E desejo o melhor pra vc. beijo, Aline
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