Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem. (Millôr Fernandes)
Somente os idiotas acreditam que são bons… ou que são bons o bastante.
Somos essencialmente presunçosos, vaidosos, egoístas, cheios de nós.
Tem gente que julga ser uma afronta o fato de o mundo não se render aos seus caprichos.
Ocorre-me agora que a humanidade é uma concentração ridícula de seres estúpidos.
Sou uma pessoa de sorte, presumo: conheço gente consciente de tudo isso.
A liberdade que suponho ter está na teologia, na filosofia, na poesia, na literatura.
Eu também vivo os meus momentos de encruzilhada. E não são poucos.
… Mas sei que preciso ter olhos de misericórdia.
Penso na vida e em todas as outras coisas do mundo.
Penso no tempo…
… e no quanto com ele morri.
Há pessoas “de alma bem pequena” e há os miseráveis…. “vamos cantar o blues da piedade”?
Bjs.