HOJE, A TRISTEZA NÃO É PASSAGEIRA

… e quando chegar a noite, cada estrela parecerá uma lágrima.

A vida é como um pé engessado há 25 dias: ficamos ansiosos para que tudo passe. E passa. De repente, como ficamos 25 dias imobilizados, já não sabemos mais como andar. Não temos tanta segurança pra firmar os pés. Temos medo de tropeçar novamente. E é para isto que existem as sessões de fisioterapia: precisamos ganhar estabilidade, pois é difícil andar com insegurança. Embora seja desafiador!

A vida é como um par de tênis novos, desses que os ortopedistas nos pedem para comprar. Serão confortáveis, mas precisamos pagar por eles. É preciso dar ao dono da loja algo em troca. Ele precisa vendê-los. Nós precisamos comprá-los. Pode ser uma troca justa!

A vida é como tudo que nela há: amores, paixões, desejos, solidão, dores, conversas, amarguras, tristezas, sonhos, ilusões, saudades, distâncias, decepções, ansiedades, proximidades, intimidades, tesão, tensão, trabalho, estudo, atração, sedução, livros…

… ela, a vida, parece-nos bela quando deixamos de acreditar em certas coisas, para dar lugar a tantas outras mais.

Quando acreditamos que, apesar das tristezas e das tensões, ainda estamos vivos. Mesmo que andemos inseguros.

7 Replies to “HOJE, A TRISTEZA NÃO É PASSAGEIRA”

  1. Pois é… a vida é assim mesmo, o pior é que quando finalmente aprendemos a viver, normalmente já não temos tanto tempo para tal…

    []s

    Bom, em nosso caso, ainda temos esperanças. Não somos tão velhos assim 😛 beijos, Aline

  2. FORA DO LUGAR,rs,rs…

    Oi ninoka, obrigada pela mensagem 🙂

    Hj estou me arrumando…amanhã vou para Corumbá de Goiás auxiliar os MV´s -missionários voluntários.

    Acesse :http://mvcorumba. blogspot. com e vc conhecerá mais sobre este trabalho.

    Um beijo. Lilica 🙂

    Faça uma ótima viagem. Depois, qdo retornar, dê notícias. beijos, Aline

  3. Sensível. Gostei. Vou te escrever em breve, não esqueci. bjks

    Helen, nem me fale sobre esta palavra “sensível”… Ando com a minha sensibilidade à flor da pele! ahahah beijão, Aline

  4. Me sinto uma desnaturada. Mas estava sem vontade de deixar visitar outros blogs. Você já teve aquela sensação de ter desaprendido a andar? A vida… é cheia de tropeços!

    Beijão :******

    Tamara, fazia tanto tempo que você não vinha aqui!!!! Sobre o desaprender a andar, comento isso num de meus textos… beijão, Aline

  5. Oi Aline…
    Dia desses até falava com uma amiga minha sobre as mudanças e “perdas” da vida. Cheguei à conclusão que não perdemos nada, a nossa vida que não precisa mais do que foi deixado para trás. Sejam crenças, hábitos, pessoas… Só nos resta saber deixar para trás o que passou e receber o novo de braços abertos (Alguém me ensina? rs).
    Beijos!

    É, Rebeca, eu diria que essa sua interpretação sobre as “perdas” é uma maneira menos melancólica de encará-las. Tudo é tão transitório, né? Acho que vale a pena olharmos para a vida com a vontade de viver cada momento com maior intensidade. Devemos estar abertos às mudanças, às novidades, às experiências… Enfim. Neste momento, estou cansada… Eu bem que poderia escrever um pouco mais… beijão, Aline

  6. Bonito. Mas tênis novos fazem calos… Não se esqueça disso. Todavia, quando os calos já não doem mais é hora de trocar de tênis. C’est la vie.

    Olá, Edison. Bom, os meus tênis novos não me fizeram calos… Mas está válida sua observação… abraços, Aline

  7. Line….
    sobre viver com intensidade….ai, como achei difícil, só de pensar e tentar agir, cansei.
    Essa escolha, que vira obrigação, em tempos de violência e acidentes da TAM…pirei.
    Escolhi viver bem, mas se a exigência da intensidade.
    Realmente piro.
    Não posso me estressar, meu endócrino, meu psicólogo e minha dermatologista disseram isso.
    Tento viver com calma, a coisa da intensidade, apesar de ainda pensar nela, me estressa.
    Um beijão!

    Lisi, quanto tempo! Feliz com a sua volta. É o seguinte: você interpretou o “viver com intensidade” algo relacionado a estresse, correria… Eu já tenho uma outra idéia desse ser “intenso”: é não viver de maneira superficial; é saber sentir a vida; é tentar sentir as pessoas; é viver com intensidade de alma, de espírito. É viver! beijão, Aline

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