Será do tempo? Será do quê? Os meus sapatos rincham, os meus sapatos cantam de alegria. E eu vou andando e aguardando cá de cima – que o seu oculto motivo chegue afinal até meu coração. (Um pé depois do outro, Mario Quintana)
Insensibilidade também é o substantivo que habita a alma de quem nos fere por falta de zelo. Se há coisas finitas – e essas são circunstâncias inevitáveis -, elas não devem ser pretexto para o desbotamento da virtude que um dia existiu. Mentiras são revelações descaradas. E o engano vez ou outra se aproveita de seres apáticos.
Gosto da transitoriedade da vida, mesmo quando ela nos parece assustadora. Gosto quando ideias fixas se rompem. Gosto desta coisa que pulsa aqui dentro, ora esperançosa, ora amedrontada. Mas sempre poderosa para me sacudir o espírito. E me fazer seguir.
________
QUINTANA, Mario. Um pé depois do outro. In: ___ Caderno H. 2ª edição. São Paulo: Globo, 2006, p. 276.
Oi Aline, passando aqui pra dar um oi. Também gosto da transitoriedade da vida, essa coisa que nos faz seguir em frente tendo a certeza que dias melhores virão. bjs
Eu gosto do jeito que você escreve.