Andréa Dória
Às vezes, parecia que, de tanto acreditar
Em tudo que achávamos tão certo,
Teríamos o mundo inteiro e até um pouco mais:
Faríamos floresta do deserto
E diamantes de pedaços de vidro.
Mas percebo agora
Que o teu sorriso
Vem diferente,
Quase parecendo te ferir.
Não queria te ver assim
Quero a tua força como era antes.
O que tens é só teu
E de nada vale fugir
E não sentir mais nada.
Às vezes, parecia que era só improvisar
E o mundo então seria um livro aberto,
Até chegar o dia em que tentamos ter demais,
Vendendo fácil o que não tinha preço.
Eu sei – é tudo sem sentido.
Quero ter alguém com quem conversar,
Alguém que depois não use o que eu disse
Contra mim.
Nada mais vai me ferir.
É que eu já me acostumei
Com a estrada errada que segui
E com a minha própria lei.
Tenho o que ficou
E tenho sorte até demais,
Como sei que tens também.
Letra: Renato Russo
Música: Dado Villa-Lobos/Renato Russo/Marcelo Bonfá
“Tenho o que ficou
E tenho sorte até demais…”
Mas, às vezes, sorte não é o bastante.
Sim, nem sempre sorte é o bastante. Até, Aline
Oi Aline…
As letras do Renato Russo são na sua maioria melancólicas. Não me identifico muito com esse tipo de poesia, mas ela diz muito do que se passa na cabeça e na vida das pessoas.
Agora, tem uma frase dele que eu gosto muito: “O Sol nasce pra todos, só não sabe quem não quer”. =)
Beijos!
Sim, Rebeca, as músicas dele são melancólicas. Às vezes, não estou a afim de ouvi-las, porém, paradoxalmente, adoro a melancolia e o desespero de Renato. Quanto às letras, aprecio cada vírgula. beijos, Aline
Oi Aline tudo bem… Obrigado pela visita .. adorei ter vc la no meu cantinho… Volte mais vezes .. bjos
Grata pelo carinho, Eliane. bjs, Aline
beijo, beijo, beijo, me amarro em renato e sou melancólico , fuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Gente, sério, como eu não suporto gente que não gosta de melancolia… enfim.