Num daqueles brilhantes aforismos que iluminam toda uma paisagem, como um relâmpago, Nietzsche proclamou: “Errar é covardia!” Isto é, se deixarmos de distinguir a verdade não é por falta de cultura, de diplomas acadêmicos, e sim por não termos bastante coragem. (Rollo May, O homem à procura de si mesmo, Editora Vozes, 1982, p. 205)
Procuro alguém pra resolver meu problema
Pois não consigo me encaixar nesse esquema
São sempre variações do mesmo tema
Meras repetições
A extravagância vem de todos os lados
E faz chover profetas apaixonados
Morrendo em pé rompendo a fé dos cansados
Que ouvem suas canções
Estar de bem com vida é muito mais que renascer
Deus já me deu sua palavra
E é por ela que ainda guio o meu viver
Reconstruindo o que Jesus derrubou
Recosturando o véu que a cruz já rasgou
Ressuscitando a lei pisando na graça
Negociando com Deus
No show da fé milagre é tão natural
Que até pregar com a mesma voz é normal
Nesse evangeliquês universal
Se apossando dos céus
Estão distantes do trono, caçadores de Deus
Ao som de um shofar
E mais um ídolo importado dita as regras
Para nos escravizar
É proibido pensar (5x)
Procuro alguém pra resolver meu problema
Pois não consigo me encaixar nesse esquema
São sempre variações do mesmo tema
Meras repetições
Meras repetições
É proibido pensar
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Letra e música: João Alexandre
Violões e voz: João Alexandre
Cajón, pandeiro, caxixi, triângulo e ganzá: Osmário Marinho
Gosto dessa música. Acho q o João Alexandre esteve no caminho este fim de semana, ou estará no próximo, não sei. Mas enfim, muito bom. bjs
Helen, João Alexandre esteve no Caminho neste sábado (10/5). E eu estive lá também! A apresentação dele foi boa e divertida. Hoje, domingo, ele estará na Metodista. Até mais! Aline
Creio também que é uma falta de coragem que nos faz calar. Saber a sua verdade, mas calar, por problemas morais, pessoais, políticos ou religiosos. Pela falta de compreensão, tolerância em nosso meio, seja ela qual for, preferimos nos calar. Discutir, pra quê? Dialogar com quem? Calar é errar. Falar é se expor ao ridículo de uma idéia sem nenuma chancela universitária que a sancione como boa. E ainda que fosse boa, quem é você, quem sou eu para ter uma boa idéia? Elas são privilégios dos Zeuses e Hércules de plantão. Escrevo e falo por mim, por ninguém mais sob a perpectiva de uma formiga ao atravessar uma poça d’água e com a mesma dificuldade. Bjs.
Lendo seu comentário, eu me imaginei essa formiga, atravessando a poça d’água com tamanha dificuldade. Tento não ser covarde… Expor o que acredito… Ficar calada me adoece a alma. Grata pela visita 😛
De fato, creio que a coragem é um valor em falta. É que é preciso muita coragem, tanto pra denunciar os erros dos outros como para reconhecer os seus também.
Lucidez! Há poucos espíritos lúcidos pairando sobre a terra…
É assunto que deve ser mais discutido. Com certeza… mas é complicado.
… o que não devemos é “não pensar”…
Menina que saudade, que bom receber sua visita lá no blog, e que bom q sua tela de recados abre aqui na facul rsrsrs… algumas não abrem :o(
eu coleciono alguns aforismos de Nietzsche eu gosto bastante dele :o)e posso dizer que este em questão é em algumas circunstâncias bem verdadeiro.
Bjus
Minha “tela” de recados abre em qualquer lugar porque ela não funciona como pop-up. É, Nietzsche tem algumas boas idéias; outras são um tanto desesperadas 😛 bjo
Ai menina, eu penso muito a respeito do que é Deus para mim hoje, suas representações, a maneira de estar perto DEle…penso, penso e acho que muitas coisas estão erradas no gospelworldshow, mas não tenho coragem de pensar que eu estou certa e os outros não. Fico no murinho contando com a misericórida do Pai. Isso não é muito bonito de assumir, mas não tenho a coragem do J.A. ou do Caio, confiantes e convictos.
Fico com a boa e velha máxima do cristianismo, vitamina BO – Bíblia e oração.
Isso dá pano pra várias mangas.
Beijo.
Oi, Lisi. A questão não é pensar “eu estou certo e você está errado”. Avaliar e ponderar: é isso que falta. Falta bom senso, falta lucidez. Eu não preciso sair por aí detonando com os “irmãos”, mas é preciso, sim, abrir a boca e propor discussões mais sensatas, menos castradoras, menos corruptíveis. Não tenho nenhum pingo de receio em dizer: “não concordo com o que fazem do Evangelho e da fé!”. As pessoas querem negociar sua fé, querem comprar milagres, querem vender bondades… Perde-se a essência do Cristianismo e vive-se o engodo da santidade. É lamentável! Mas, graças a Deus, há gente especial por aí. beijo, Aline
A coragem é a virtude do estúpido, sejamos fracos e covardes, pois só esses não julgam os seus semelhantes de cima do pedestal. Covardes! Unamo-nos e partamos em retirada, deixemos o campo aberto ao desfile dos temerários, e cretinos.
ahahahahahahaha… Eu tive que rir! Você e suas provocações, né, Edison? Finalmente, depois de um século, apareceu. Como vai a vida acadêmica???? 😛
Até me admirei de alguém ainda ter lido aquilo ali. Estou desanimado pro blog e até pro fotolog. Acho que como não faço nada muito interessante não há coisas interessantes para serem postadas. Ou não. Talvez haja coisas interessantes que tenham acontecido e eu que não quero postar (ou não sei como postar). Daí deu a doida e eu escrevi o conto. Até pensei em continuar, mas é mais legal fazer com que imaginem o resto.
Enfim, gosto dessa música do João Alexandre. Achei um tanto inteligente essas alusões aos outros ministérios de louvor. Realmente, tá uma coisa de louco.
Bom, a gente fala, “quase anjinho”. hehe
Beijos
Que comentário down!!! Quem disse que vc não tem coisas interessantes para postar??? Ora, ora, ora… Tá querendo elogio, né? Quanto à música de João Alexandre, ela é provocativa. E é o tipo de provocação que deve ser feita, pois chega de “enganação gospel”! bjo, Aline
errei na despedida.. ¬¬
era pra ser “a gente SE fala, ‘quase anjinho'”.
:*
Tudo bem, angel!
Oi Aline, que linda profunda a letra dessa música, quão importante é saber certas coisas, sem as quais a vida é tão sem graça. É proibido pensar, é proibido viver a verdade, dizer a verdade, ser quem você é de propósito. É tão dificil nos dias de hoje saber quem é pessoa e quem é personagem, é tão dificil encontar o que é de verdade. São tantas mentiras inventadas pelo homem, e Cristo em sua infinita magnitude nos ajuda a resolvermos esses conflitos. Ele nos coloca frente a frente conosco mesmo, e através do choque faz com que percebamos a fragilidade de nossos seres. Mas o melhor é que Ele nos dá a mão e nos ensina o que é ser livre de verdade. Por isso digo: pense e seja livre, pois só quem conhece a Cristo sabe o que é a verdadeira liberdade. Até breve!!!!!!!
Oi, Michel! Quem é pessoa e quem é personagem? Ou melhor: quando é que somos pessoas e quando é que somos personagens? Não há pureza em nós. Sim, Ele nos dá a mão e nos ensina a caminhar… beijo, Aline
Oi, Aline! Acredito que algumas coisas devem ser colocadas na balança, pesando seus prós e seus contras para ver se realmente o lado negativo é mais pesado. Disse isso porque acredito que algumas críticas feitas pelos ditos intelectuais cristãos estão lá simplesmente por algum tipo de sentimento de culpa, ou pior, de inveja. Eles olham e vêem os pastores e denominações citadas na letra da música como “aberrações” que denigrem o nome e a Palavra do Senhor. Mas não pensam que são essas denominações e esses pastores que se propõem a ir onde eles mesmos nunca vão: os morros, as favelas, os rincões do Brasil, as tribos, as ruas miseráveis do Nordeste, os viadutos das grandes cidades. São eles que pagam o preço. Não digo dos televangelistas, mas dos nossos irmãos que vivem suas vidas sem criticar ninguém, simplesmente fazendo seu trabalho, que é pregar o evangelho “a tempo e fora de tempo”. Cansei de criticar, sem nada a ter a oferecer em contrapartida à minha crítica! Chega a ser vergonhoso tamanho nível de hipocrisia! Se eles estão errados e nós estamos certos, então vamos aonde eles estão, vamos mostrar como se faz! For God’s sake…
PS: Post novo no meu blog. Vai lá…
Olá, Filipe! Entendo sua perspectiva. É muita conveniência de nossa parte acreditar que as críticas são sempre fruto de inveja ou culpa. Como se existissem “deuses” em nosso meio e, portanto, eles estariam livres de toda e qualquer responsabilidade. Ora, não entro no mérito de que muitos vão a favelas ou sei lá onde… Não é essa questão. Apenas não me sinto confortável em ficar calada, quando pegam as boas-novas e transformam em negócios… Evangelho, para mim, é muito mais que ir a favelas, é muito mais que sair gritando por aí “aceita a Jesus”, “aceita a Jesus”… Eu não preciso mostrar para ninguém como se faz ou que deve ser feito… Não me sinto nessa obrigação. Minhas motivações são outras. De qualquer modo, peçamos a Deus misericórdia. Sempre! bjo, Aline
Procuro alguém pra resolver meu problema
Bom dia a quem esta lendo. Meu respeito e consideração como pessoa. Ao procurarmos alguem para resolvermos um problema e não encontramos, é pq estamos distante de tudo o q significa solução. Ou seja, o problema continuará.
Envolvermos a Soberania de Deus nas nossas ignorancia, é procurar problema. Todos nós pregamos alguma coisa. Não pensemos no genérico geral como fazem os hipócritas, pensemos apenas no nosso meio social. O q fazemos edifica as pessas q estão próximas de nós? Pelo menos isso ! Uma coisa é certa. Deus não precisa de nós pra ser Deus. Nós sem Deus somos o que estamos lendo nos comentários citados.