|| Quem mandou executar a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), provavelmente, desejava silenciá-la para sempre. Não conseguiu. O assassinato brutal da mulher, negra, lésbica, mãe, da favela da Maré, feminista e socióloga, assim como do motorista Anderson Gomes, que a conduzia no dia do crime, mobiliza diversos atos e ações pelo Brasil e pelo mundo em busca de justiça e como forma de perpetuar o legado da militante dos direitos humanos. Neste sábado (14/3), faz dois anos que ambos foram atingidos por diversos tiros numa emboscada no Largo do Estácio, região central do Rio de Janeiro.
Como forma de homenageá-los, reunimos textos que falam sobre o andamento das investigações, dentre outras informações sobre o caso. Também há o link para que você conheça o Instituto Marielle Franco, criado pela família da vereadora assassinada e que anuncia o 1º Concurso Marielle Franco de Ensaios Feministas, cujo objetivo é “fortalecer o pensamento feminista e defender a memória e a luta de Marielle”. A seguir, alguns trechos do material selecionado:
Marielle se tornou um ícone para todas as mulheres e a comunidade LGBT+ do globo. Uma rua em Colônia (Alemanha) hoje leva o seu nome, que ainda foi grafado em inúmeras cidades pelo mundo. No Rio de Janeiro, estilhaçaram sua placa. Mas a cada golpeada, Marielle ressurge, pois é fênix. Neste Carnaval, seu largo sorriso desfilou estampado em bandeiras na Mangueira e levou a escola de samba a ser campeã. Prenderam suspeitos de seu assassinato dois dias antes de se completar um ano de sua morte. Mas não silenciaram as tantas outras Marielles que agora uníssonas perguntam: quem mandou matá-la? E por quê? (Geledés)
A trajetória de luta da socióloga, defensora dos direitos humanos e ativista feminista não foi interrompida com o crime que tirou sua vida no dia 14 de março de 2018 e que segue sem resposta. A resistência da vereadora carioca se tornou semente e seu legado segue dando frutos pelo Brasil e pelo mundo. (Brasil de Fato)
Ao ser reconduzido ao cargo para mais dois anos de mandato à frente do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, em janeiro do ano passado, o procurador-geral de Justiça do estado, Eduardo Gussem, disse não ter dúvidas de que o assassinato está relacionado a grupos de milicianos. (Agência Brasil)

Conheça o Instituto Marielle Franco e acesse matérias sobre o caso em andamento:
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Foto principal: Reprodução | Marielle Franco
Marielle é exemplo de mulher… Ela se foi, o Brasil perdeu… o mundo perdeu…. mas mesmo morta ela grita por nós. Todos os dias ressurgem muitas “marielles”
Mari, muitíssimo obrigada pelo seu comentário! Fiquei muito feliz ao “vê-la” aqui no meu site. Desde que retomei as atividades daqui com mais frequência neste ano, você é a primeira amiga a deixar comentário. bjoss
Parabéns pela publicação, Aline. Esperamos que a justiça, de fato, seja feita. Marielle foi uma grande mulher e sempre lutou pelos ideais daquelas pessoas que nunca tinham voz.
Natan, agradeço pelo incentivo ao meu trabalho aqui no site! 😛 Sim, Marielle já se tornou inesquecível. Ela era incrível! E acredito que é possível a investigação chegar ao mandante do crime (talvez já tenha chegado!). bjos
Eu que agradeço a atenção, Aline. Sucesso!
Volte sempre! ahahah 😛