A maturidade é um álibi frágil. Seguimos com uma alma de criança que finge saber direitinho tudo o que deve ser feito, mas que no fundo entende muito pouco sobre as engrenagens do mundo. Todo o resto é tudo que ninguém aplaude e ninguém vaia, porque ninguém vê. (trecho da crônica “Todo o resto”, de Martha Medeiros)
Desejos que nos inquietam a alma: que nos fazem transgressores de nossas próprias escravidões. Presas irresistíveis da sensualidade. Que me importa o que vão dizer de mim? Sigo adiante. Mesmo quando não consigo me ouvir. Não estar certa é o melhor dos meus equívocos. Tradução exata do que somos. Ou apenas do que penso ser.
Brutalidade é se esconder das incertezas latentes do coração. Estupidez é fingir não ser assim. Mas, sim, sigo adiante: mesmo quando não consigo me ouvir. Para mim, viver é ter palavras. Letras e pontuação. Reticências, pois nem sempre sei a morfologia de mim. Descubro-me em desmontes, silêncio ensurdecedor…
… de quem não quer explicações.
Eis o que somos. Sábio é aquele que sabe quem é.
Interessante que eu descobri que em minha vida existem muitas reticências… bom saber que não sou a única.
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