I wanna a breeze in an open mind / I wanna swim in the ocean / wanna take my time for me, all me. (Maybe tomorrow by Stereophonics)
Lentamente algo se dilui dentro da gente. O desespero da alma desalinhada dá lugar à suavidade de quem respira. Cada um carrega suas dores impronunciáveis e sem vírgulas. Pausas impensadas pela incredulidade. A sensação de que algo se partiu. Rasgos. Ferimentos que nos conduzem à morte, esta certeza inquietante: (…).
Recolho-me porque preciso andar. E não me digam o que é necessário fazer. O silêncio traz encobertas questões traiçoeiras, percepções equivocadas e desonestas. Se encontro conforto, é porque sou tomada pelo inconformismo. Sinto a aceleração destas linhas, que começaram de modo tão ameno.
Diacho de maturidade insuportável! Minha ingenuidade está na mediocridade do que escrevo. Levo adiante esta nudez descarada e irresponsável. Única forma de me libertar de mim. E eles não entendem: os meus versos se repetem porque não consigo resolvê-los.
“Eu preciso andar / um caminho só / Vou buscar alguem / que eu não sei quem sou”, Primeiro Andar, Los Hermanos.
Com carinho,
Acho q sei qdo escreveu isso.
cheiro…