… ainda acho que não sabemos sentir. Nada mais desconfortável para uma alma sensível do que deparar com o enrijecer do outro. Faltam-nos muitas coisas. Falta-nos esforço para sermos quem, de fato, somos. Falta-nos coragem para ficarmos nus. Falta-nos sensatez para tirarmos as máscaras. Falta-nos viver.
… por isso, acho que não sabemos sentir. Enriquece quem se perdoa. Quem aceita, sem frescuras, sua condição de imperfeito. Empobrece quem se compara à perfeição. Porque ela nos interrompe a vida.
“No relacionamento amoroso, familiar ou amigo, acredito que partilhar a vida com alguém que valha a pena é enriquecê-la. Permanecer numa relação desgastada é suicídio emocional, é desperdício de vida.” (Lya Luft)
Literatura: mímese e catarse. Aristóteles derrubou a floresta das nossas auto-justificativas. Adorei o texto.
Acho que preciso ler Aristóteles novamente. Sempre que quiser, apareça por aqui. abraços, Aline
Literatura como mímese e catarse ao mesmo tempo é um paradoxo?
Ahahahahah Essa história do paradoxo já está superada! abçs, Aline
Olá, Aline!
Achei interessante você citar que enriquece quem aceita sua condição de imperfeito. Lembro-me que recentemente numa conversa com uma amiga ela disse que, num relacionamento, a diferença entre o sapo e o príncipe é a aceitação. Quando aceitamos o outro do jeito que é, ele se torna o príncipe.
Beijos!
Pois é, Rebeca, ultimamente, tenho pensado muito em nossa condição de imperfeitos. Por mais que saibamos o quanto somos falhos, mesquinhos e dispersos, o nosso “erro” ainda nos surpreende. Creio, ainda, que somente podemos aceitar “o outro” (independentemente da relação que temos com esse outro), quando esse outro vale a pena ser aceito. E como sabemos que vale a pena? Não sei. Vou seguindo minha intuição… beijos, Aline
Ah! E atualizei meu blog, finalmente! 😀
Hum… então, vou lá conferir. bjs
Acho q esse post foi pra mim, rs… é triste conhecer isso… q eu não sei sentir, mas é bom reconhecer… talvez agora eu aprenda! BJS!
Ester, não se aflinja. Na verdade, não sabemos. Mas uns tentam mais q outros. Eu acho! beijos
Acho que a gente aceita o outro quando aprendemos a aceitar a nós mesmos. Será viagem da minha parte? rs
Beijos!
Também, Rebeca. Também deve ser verdade isto: “aceitamos o outro quando aprendemos a aceitar a nós mesmos”. beijos, Aline
Ei Aline, e a revista digital a favor das diferenças, que propaga a impossibilidade de existência dos padrões (afinal nem quem os criou os segue), que mostra que a beleza está em locais inusitados, aquela que você tinha falado em fazermos?
Vamos por o projeto em prática?
Beijos!
Rebeca, honestamente falando, não sei se estou em condições de me comprometer com mais algum “trabalho”. Desde que voltei a estudar, tenho me dedicado bastante (e quase em tempo integral) à pós-graduação. Só uma correção: quem propôs a revista digital foi você, esqueceu, mocinha? Mas podemos discutir melhor isso. De preferência, por email. Não vamos dar idéia aos curiosos de plantão. Já pensou se roubam nossa idéia? 😛
Aline, não era pra vc ter visto o novo cabeçalho aquela hora! Eu nem tinha terminado o post. Volte lá e leia. Hehehe
Bom, gostei do seu post e mais ainda da frase de Lya Luft ao final dele. Já passei por algumas relações (amizades) desgastantes e isso é um desperdício de vida e de energia. Você fica exausto, é tanto esforço que você se esgota.
É isso
Beijos,
Duka, não tenho culpa se você se descuidou 😛 rs É verdade: há relacionamentos desgastantes, mas não nos esqueçamos de que há também boas relações. Há experiências que valem a pena. beijos
Olhaaa… aí….
bzÔ***
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